Indústria Cultural e Cultura de Massa

Indústria Cultural e Cultura de Massa O conceito de “Cultura de Massa” surge juntamente com uma das, senão a revolução mais importante para a história da humanidade, a Revolução Industrial. A partir deste ponto histórico, a cultura social foi “produtificada”, ou seja, transformada em um produto cujos conceitos são produzidos em massa e distribuídos com o intuito de receber retorno financeiro. É aí, também, que surge a “Indústria Cultural”, que tem a função de criar e transmitir conceitos culturais em grande escala, atingindo grandes porções da população. Segundo os filósofos Theodor Adorno e Max Horkeheimer desde que a ampliação do senso coletivo e de sociabilidade massificada e padronizada que caracteriza o início do período técnico-científico-informacional a Indústria Cultural age produzindo materiais caracterizados com cultura, como filmes, livros e música. Os produtos da Indústria Cultural não surgiram apenas com o intuito de disseminar a cultura em grande escala, e sim com a ideia de vender mercadorias e manipular a sociedade na qual está inserida. Para os pensadores, a Indústria Cultural remove a autenticidade e prejudica a cultura erudita, por visar apenas vender seu produto cultural e gerar capital baseando-se no conceito de manipulação das grandes massas, assim diminuindo o valor das obras de arte originais, já que a cópia foi facilitada devido aos meios tecnológicos. Isto acontece, pois a cultura massificada analisa os produtos culturais apenas de forma superficial, já que tem como objetivo a alienação dos homens, se valendo dos meios de comunicação em massa, que desestimulam a sensibilidade, gerando uma padronização geral de comportamento. Estes pensamentos surgiram no conceito pós Segunda-Guerra Mundial, na Alemanha, – mais especificamente, na Escola de Frankfurt – que se preocupava em desenvolver novamente o pensamento filosófico no país após a grande guerra que o devastou, e assim implantar um pensamento crítico na população, já que a falta