Inconsciente

Inconsciente: Com a publicação do livro A interpretação dos sonhos, o conceito de inconsciente freudiano é formalizado, sendo definido como “sistemático, substantivo, permanente”, próprio da estrutura psíquica humana. Freud apresenta o inconsciente como um conjunto de processos mentais que se desenvolvem sem intervenção da consciência, e só é possível perceber sua existência a partir de seus efeitos: atos falhos, sonhos e sintomas. O sintoma é um efeito ou produção do inconsciente. No inconsciente não há lugar para negação, dúvidas ou alguns graus de certeza. São processos internos que não estão em nossos controles e nem mesmo são de nosso conhecimento, mas alteram nosso estado de bem-estar e interferem em nossas vidas, Os processos do sistema são atemporais, ou seja, não são ordenados temporalmente, não se modifica com a passagem do tempo e não existem as noções de passado e presente. O inconsciente é o estranho que habita em mim.
Transferência: a transferência está presente no paciente desde o princípio do tratamento e, por algum tempo, é o mais poderoso móvel de seu desenvolvimento. É um fenômeno que ocorre na relação paciente e terapeuta, onde o desejo do paciente irá se apresentar atualizado como uma repetição do modelo infantis, as figuras parentais e seus substitutos serão transpostos para o analista. A transferência permite que o analista se aproprie do saber inconsciente que se insinua na fala do paciente. Para Lacan a transferência também é um fato de amor, amor que se dirige a um saber, não sendo narcísico, nem visando uma imagem, mas sim o sujeito. Essa transferência se constitui
Resistência: é o conjunto das reações de um analisando cujas manifestações, no contexto do tratamento, criam obstáculos ao desenrolar da analise e tudo o que no ato e palavras do analisando se opõe ao acesso deste ao seu inconsciente. As resistências são repetições das produções defensivas realizados pelo paciente em sua vida. A resistência é um mecanismo de defesa e são