Importância social da Teologia

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Semiótica e Semiologia
O termo semiótica tem longa tradição de uso e sua antiguidade remonta ao médico grego Cláudio Galeno que viveu entre 131 e 201 da era cristã e cujas teorias influenciaram fortemente a medicina até pelo menos o século XVII. Nesse caso, semiótica, com a variante semiologia, designa a ciência dos sintomas em medicina e é sinônimo de sintomatologia. O uso do termo semiótica para designar a ciência dos signos, correspondendo, nesse sentido, à lógica tradicional, foi proposto pelo filósofo inglês John Locke, no século XVII e, em seguida, retomado por Lambert, no século XVIII, como título da terceira parte da obra Novo Organon.
Entretanto, por iniciativas independentes, a semiótica, por um lado, na designação de origem anglo-saxã e a semiologia, de outro, na vertente neo-latina da cultura européia, vão ser propostas como disciplinas autônomas, no primeiro caso, pelo filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce que viveu de 1839-1914 e, no segundo, pelo lingüista suíço Ferdinand de Saussure (1857-1913), cujo Curso de lingüística geral, publicado postumamente em 1916 por Charles Bally e A. Sechehaye, que haviam sido seus alunos, constitui o marco de referência da grande revolução teórica dos estudos na área.
A terceira e última parte da “Introdução” a essa obra fundadora da lingüística moderna, Saussure a dedica a refletir sobre o “Lugar da língua nos fatos humanos”, para daí anunciar, com feliz augúrio, o nascimento futuro da semiologia. É conhecida a distinção entre língua e fala proposta por Saussure, no sentido de delimitar a língua como objeto de estudo da ciência lingüística. Enquanto a fala é um contínuo sonoro e a linguagem é heterogênea e múltipla de aspectos físicos, psíquicos e sociais, a língua, de natureza homogênea, formada de elementos discretos, constitui um todo em si mesmo, é um princípio de classificação, isto é, de ordenação e explicação dos fatos de linguagem.
A língua é, assim, um objeto teórico, um constructo, um

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