IMPORTANTE TDAH

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Sobre O TDAH: Transtorno ou invenção?
Joseph Knobel Freud
Traduzido por Milagros Varguez Ramírez O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) tem sido um diagnóstico muito frequente hoje nos consultórios. Se considerarmos as estatísticas, estaríamos diante de uma verdadeira epidemia. Mas, na minha opinião, esse transtorno não existe. O que existem são crianças muito agitadas. E é verdade que há mais crianças agitadas do que antes, mas a primeira coisa que se faz, hoje, é diagnosticá-las de um jeito não válido, com um "déficit de vida", pelo qual são medicadas, na tentativa de modificar a sua conduta.
Assim, se marca, se estigmatiza, reduzindo a complexidade da vida psíquica infantil a um paradigma simplificador. Em vez de um psiquismo em estruturação, em crescimento contínuo, no qual o conflito é fundamental e no qual todo efeito é complexo, presume-se, exclusivamente, um "déficit" neurológico.
Mas essas crianças não sofrem de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade tal como é definido. Elas estão sendo tratadas como se fossem portadoras de um transtorno de origem neurológica que deve ser enfrentado com medicação.
Os sintomas centrais desse suposto transtorno são, segundo aqueles que defendem a sua existência, a falta de atenção, a incapacidade para terminar tarefas, o nervosismo.
Existe um teste conhecido como "Questionário de conduta de Conners para pais", que consiste em uma série de itens que os pais devem avaliar, sobre o comportamento de seus filhos, marcando nas opções: «nada», «pouco», «bastante» ou «muito». E, com as respostas, é calculado um índice de hiperatividade. Estes são os itens: 1. Ele é impulsivo, irritável; 2. Chora muito 3. É mais agitado do que o normal; 4. Não pode ficar quieto/a; 5. É destruidor (roupas, brinquedos, outros objetos); 6. Não acaba as coisas que começa; 7. Se distrai facilmente, tem pouca atenção; 8. Muda, bruscamente seu estado de ânimo; 9. Seus esforços são facilmente frustrados; e 10.

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