IMPACTOS DA AÇÃO ANTRÓPICA NO PARQUE DOS MANGUEZAIS

IMPACTOS DA AÇÃO ANTRÓPICA NO PARQUE DOS MANGUEZAIS,
RECIFE – PE

Adauto Alex dos SANTOS¹
Deloar Duda de OLIVEIRA¹
¹Graduando do curso de Ciências Ambientais da Universidade Federal de Pernambuco. Av. Prof. Artur de Sá, s/n, Cidade Universitária 50740-521 - Recife, PE – Brasil. email: [e-mail]

RESUMO

Os manguezais são ecossistemas costeiros tropicais, dominado por espécies vegetais e animais típicos e são considerados como “ecossistema-chave” cuja preservação está seriamente ameaçada pela ação humana. No âmbito Federal este ecossistema é considerado de preservação permanente e como Reserva Ecológica, enquanto que a Lei estadual o considera como área de proteção ambiental e reserva biológica constituída pelas áreas estuarinas de Pernambuco. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo expor a problemática da interferência humana, tanto com atividades industriais quanto habitacionais e seus impactos no Parque dos Manguezais, o qual se destaca por ser o maior mangue do mundo inserido num centro urbano. Através de levantamentos bibliográficos acerca dos impactos na área, juntando a isso nossa constatação por meio de fotografia retirada ao longo de dois anos, pode-se constatar o descaso dos órgãos públicos com o local, não só com o ecossistema, mas também com a população lá instalada e que vive em condições subumanas. Nos últimos anos, o uso e a ocupação das regiões estuarinas tiveram um grande aumento devido à sua importância econômica para a população litorânea. A área de mangue foi suprimida para construção de palafitas e a madeira retirada do mangue usada para a construção de sustentação das habitações e para a instalação de tanques de criação de camarão. A área que sofre maior pressão antrôpica no parque é a banhada pelo rio Jordão. O parque é alvo constante de formas de poluição das mais variadas possíveis: Papeis, plástico, garrafas, esgoto, dejetos industriais e animais em decomposição. Diante da problemática abordada neste