Impacto Ambiental
17-43.
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. Oficina de textos, 2004. Pgs. 15-30
Os estudiosos na área ambiental são unânimes em afirmar que o marco das preocupações do homem moderno com o meio ambiente, incorporando questões sociais, políticas, ecológicas e econômicas com uso racional dos recursos, deu-se em 1968 com o Clube de Roma (reunião com representantes de diversos países e profissionais de diversas áreas do conhecimento). O produto foi um relatório final chamado “limites de crescimento”. A questão ambiental inseriu-se no planejamento de diversas áreas, inclusive às engenharias, entre os anos de 1950 a 1990 por meio de propostas de gerenciamento de recursos naturais, sendo a principal preocupação, o controle ambiental através de procedimentos normativos e legislação restritivo. O conceito ideológico de desenvolvimento ganhou uma nova concepção com a proposição da sustentabilidade, inserindo não apenas o crescimento econômico, mas a prudência ecológica e a igualdade social. (SANTOS,
2004).
Em 1950, a IUCN (União Internacional de Conservação da Natureza), utilizou, pela primeira vez o termo
“desenvolvimento sustentável” que difundiu-se em 1971 com o nome de ecodesenvolvimento que propunha a observação das potencialidades e fragilidades dos sistemas que compunham o meio, além de estimular a participação popular nos projetos de desenvolvimento. (SANTOS, 2004).
A ideia de desenvolvimento sustentável ou ecodesenvolvimento continuou em debate nas diversas
Conferências de Meio Ambiente seguintes. Em 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente Humano, em Estocolmo, criou-se o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Um dos debates mais marcantes dessa Conferência foi a poluição da água e do ar, o perigo do crescimento populacional indiscriminado e dos usos dos recursos naturais. (SANTOS, 2004).
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