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Retratos da escravidão no Brasil

A escravidão teve início no Brasil no século XVI, colonos portugueses trouxeram de suas colônias na África, negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região nordeste e assim, executar os trabalhos mais difíceis, duros e perigosos.
O negro africano foi de grande importância e contribuição para o desenvolvimento econômico e cultural do país, trouxeram consigo, a dança, religião e a comida.
Para Gilberto Freyre autor do livro “Casa Grande e Senzala”, a grande contribuição para a escravização dos negros seria porque o mesmo foi capaz de desenvolver o trabalho agrícola, lidar com o ferro, entre outras habilidades que os indígenas aqui existentes não tinham, pois eram nômades.
Freyre também destaca a miscigenação que ocorreu no meio do povo, casamentos e filhos nascidos de brancos com negras e índias, dando origem assim ao povo brasileiro. Muitos dos comportamentos do sistema social se dava pela a influência da raça negra que degradava a moral do indivíduo, mas não pelo fato do negro em si, mas por ser escravo, essa influência vinha da aproximação, da convivência desde de cedo com as sinhamas que davam de mamar as crianças brancas. “Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo (...) a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro.” ( Freyre p. 367).
Embora o trabalho escravo fosse de grande importância como fonte de renda para os senhorios, esses passavam por inesgotáveis sofrimentos, os escravos não eram considerados seres humanos, mas sim um objeto, uma mercadoria.
A violência era constante, sofriam com uma má alimentação e trabalhos pesados, essa era uma forma que os senhores tinham de garantir o controle e o poder sobre os escravos. E muitos eram os objetos de tortura dos castigos, entre eles, o açoite – chicote feito de tiras e couro retorcido com nós, instrumentos de ferros – colares, correntes, cadeados e algemas, o tronco, palmatória, máscara de flandres, dentre