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Negros sofrem mais com o bullying ,
De acordo com a pesquisa a freqüência desta prática tem sido maior nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do País e tem um envolvimento maior de estudantes de 11 a 15 anos de idade. 70% dos estudantes responderam ter presenciado cenas de agressões entre colegas, enquanto que 30% deles declararam ter vivenciado ao menos uma situação violenta. O porcentual de vítimas de bullying é maior entre os garotos (12,5%), sofrendo agressões com frequência maior a três vezes, no ano.
Atualmente, com maior envolvimento dos jovens nas redes sociais e maior utilização de aparelhos celulares, o bullying se ramificou também para este universo eletrônico, sendo chamado então de ciberbullying.
O ciberbullying garante o anonimato dos agressores e a dimensão pode ser estratosférica. Isto porque, um material postado na internet pode ser reproduzido por outros internautas inúmeras vezes. Pesquisa realizada em 2008 pela ONG SaferNet, que busca a proteção aos direitos humanos, com 875 jovens internautas, constatou que 38% foram vítimas de ciberbullying.
Quanto ao celular, segundo pesquisa da Universidade de Navarra, na Espanha, em parceria com a Fundação Telefônica, 8,4% dos 4.205 estudantes brasileiros de 6 a 18 anos afirmaram, em 2008, que já haviam usado o celular para ofender alguém.
Como o cyberbullying leva as agressões para o mundo virtual, a exposição de quem é ridicularizado é imensurável. Para conter os crimes do ciberbullying, a SaferNet Brasil em parceria com o Ministério Público e a polícia federal criou um canal de denúncias contra crimes na internet: www.denuncie.org.br.
Negros e o Bullying:
De acordo com a pesquisa sobre preconceito e discriminação no ambiente escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas econômicas (Fipe), a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), negros, pobres e homossexuais estão entre as principais vítimas de agressões físicas, acusações injustas e

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