iconografia e iconologia

Introdução

Este trabalho tem como objectivo um esclarecimento editado, dado por Erwin Panofsky, sobre o conceito de iconografia e iconologia na sua obra O significado nas artes visuais.
Erwin Panofsky, nascido em Hanover, estudou nas universidades de Berlim, Munique e Freiburg. Filho de Arnold Panofsky e Caecilie (Solling) Panofsky, casou com a sua colega Dora Mosse.
Panofsky ganhou notoriedade pelos seus estudos na iconografia em obras de arte.
Foi professor na universidade de Hamburgo entre 1926 e 1933 e por ser judeu, teve de abandonar Alemanha quando os nazis tomaram poder em 1933. Foi viver para os Estados unidos onde leccionou na Universidade de Princeton e mais tarde nas universidades de Harvard e Nova Iorque.

Desenvolvimento

Iconografia e iconologia: Uma introdução ao estudo da arte do renascimento
I. A iconografia ocupa-se do estudo do significado das obras artísticas. Panofsky, tenta então, distinguir significado e forma.
Põe então em questão, a simples formalidade de um cumprimento de um cavalheiro que levanta o seu chapéu que não é nada mais que a alteração de certos pormenores em uma configuração que faz parte da estrutura geral de cor, linhas e volumes que constituem o seu mundo visual. Depois de todas as observações feitas, Panofsky encontra um significado para a acção que é uma natureza elementar e facilmente compreensível. A razão do chapéu usado no cumprimento, tão naturalmente, e o gesto feito que sai tão naturalmente, é justificada pelos conhecimentos visuais com certos objectos e pela identificação da alteração nas suas relações com certas acções ou eventos. Panofsky dá então o nome de significado factual.
Os matizes psicológicos que são identificados na acção (o humor do cavalheiro e os sentimentos de quem recebeu o cumprimento) vão investir os gestos da pessoa que saudou de um significado acrescentado que se chamará de expressional. A diferença do significado factual é