Hortifrutti - Narrativa

578 palavras 3 páginas
Centro Universitário UNICURITIBA
Arquitetura e Urbanismo

Leitura e Produção de Textos
Márcia Letícia Falkowski de Aguiar

André Luz
Priscila C. Viana
Priscila G. Ruiz
Rubens F. dos Santos
Silvana Oliveira

HORTIFRUTI

Era uma vez uma cidade com altíssima densidade demográfica situada no mundo da imaginação, onde as moradias eram em forma de caixas, caixotes e pallets, e eram de todas as cores: tinha as casas amarelas-banana, as azuis da cor do céu, as vermelhas-tomate, as casas verde-limão e as roxas, da cor de papel de maçã da argentina!
As moradias caixas e caixotes se amontoavam umas sobre as outras de forma desordenada, ou sobrepostas perfeitamente, que até podiam ser medidas com régua e esquadro. Morar nos pallets era para poucos, apenas os habitantes de origem nobre e mais sensíveis é que tinham este privilégio. Tinha de várias alturas, e quanto mais alto melhor se avistava a cidade, mais “status” o morador demonstrava ter.
Para chegar às partes mais altas destes pallets, utilizavam-se frequentemente de empilhadeiras ligeiras, vermelhas, amarelas, fumegantes e silenciosas, que trafegavam livremente pelas ruas e era preciso muito cuidado para atravessa-las nos horários mais agitados, qualquer vacilo do transeunte,
“ploft”, já era!
Cidade de ruas largas, pavimentadas e protegidas por uma enorme cobertura que garantia conforto térmico e evitava as intempéries, permitiam que todos convivessem harmoniosamente, principalmente depois do trabalho, quando os hortifrutiense ficavam sem o controle daqueles seres esquisitos, ora altos e longilíneos, ora mais baixos e arredondados, os hu-manos, cheios de regras e normas e que classificavam os moradores conforme suas semelhanças e os expunham em setores chamados “quadras”, obrigando-os a viverem em espécies de comunidades.
Havia as comunidades das frutas, comunidade dos legumes, das verduras e várias outras. Quando os hu-manos saiam de cena era um festerê, as comunidades se

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