Homofobia

O kit anti-homofobia que está sendo elaborado pelo MEC (Ministério da Educação) tem sido motivo de diversas opiniões, expostas no congresso, nos canais de comunicação e principalmente nas redes sociais.
Trata-se de um material composto de cadernos de orientação para os professores, cartazes e vídeos voltados para os alunos do ensino médio e que tem como objetivo incentivar o respeito à dignidade humana e a não violência.
Muitos são contra esse material, a começar pela bancada evangélica do Senado e da Câmara Federal e essa polêmica negativa fez com que a Presidente Dilma Rousseff vedasse o material, que sequer chegou a ser distribuído.

Os que são contrários alegam que o material incentiva a homossexualidade, mas na verdade o que está sendo dito é totalmente distorcido, pois o não há como incentivar a homossexualidade. Ninguém transforma ninguém em gay, assim como não se pode transformar um gay em heterossexual.
O que está sendo proposto é uma educação inclusiva dentro de casa e na escola, porque a violência contra alunos homossexuais ou transexuais é grande.
Grande parte dos que são contra o KIT são pessoas homofóbicas e fundamentalistas religiosos que com essas atitudes tornam-se os grandes incentivadores da violência e do desrespeito.
Fala-se muito sobre buling no momento, mas muitos se esquecem de que um dos maiores motivos para a prática da violência física ou psicológica na escola é o preconceito.

Após pesquisa, constatei que o material é extremamente didático e de boa qualidade, pois mostra a realidade em que muitos adolescentes vivem e segundo o MEC serão vinculados a formação dos Professores.

É fundamental que haja o esclarecimento, pois o preconceito vem da falta de conhecimento e não há local mais adequado que a escola para adquirir conhecimento.
É papel da escola formar cidadãos, porem é também papel da família, da sociedade e do poder publico assegurar que todos tenham dignidade e respeito indiferentemente de raça, cor, religião ou