Homofobia

A homofobia, como dito antes, ameaça aos valores democráticos de compreensão e respeito pelo o outro, promovendo a desigualdade entre os indivíduos em função de seus desejos, e acaba encorajando a rigidez dos gêneros e favorece a hostilidade ao outro. Borillo ainda diz que, a homofobia, não pode ser reduzida a uma rejeição irracional ou ódio em relação aos gays e lésbicas, ele faz uso a comparação, que assim como a Xenofobia, Racismo ou o Antissemitismo, ela consiste em uma manifestação opressora, em qualificar o outro, como contrário, inferior ou anormal, aquele com o qual qualquer identificação é indispensável. E mesmo hoje , já sendo pública a luta dos homossexuais contra as diversas formas de violências e discriminações de que são vítimas.No entanto diversos desses, ainda, são alvos desses atos que incidem negativamente sobre a sua cidadania. Os impedido-os de exerce-la dignamente. Isso porque, aceita na esfera íntima da vida privada, a homossexualidade torna-se insuportável quando reivindica publicamente a sua equivalência à heterossexualidade. Colocando a homofobia como o medo de que essa equivalência seja reconhecida, enquadrando uma forma particular de sexismo, pois renega igualmente todos aqueles que não se enquadram nos papéis determinados para seu sexo biológico.
Por uma construção ideológica que organiza uma hierarquização das sexualidades, a homofobia afeta a cidadania e tem consequências políticas. Como violência global, que é caracterizada nessa supervalorização de uns pelo menosprezo de outros, e tratando dessas ideologias discriminatórias que a homofobia é equiparada, o objetivo é sempre desumanizar o outro, o tornando intrisicamente diferente. Como qualquer outra manifestação de intolerância, a homofobia se constrói em torno de emoções (crenças, preconceitos, convicções, fantasmas...) de condutas (atos, práticas, procedimentos, leis ...) e de um dispositivo ideológico e essa construção da “diferença homossexual” é um mecanismo político