Homo ludens resenha

1902 palavras 8 páginas
Huizinga considerava que o jogo seria anterior até mesmo ao conceito de cultura, porque anteriormente aos homens os animais já brincavam entre si através de brincadeiras evidenciando o imenso prazer e o divertimento dos participantes. Tem por objetivo em sua obra, desmitificar os conceitos relacionados ao Jogo atribuído por parte de estudos Psicológicos e Fisiológicos. O jogo em si, transpõe as necessidades instantâneas da vida e atribui todo um sentido a ação porque todo jogo significa alguma coisa. Seus estudos procuram entender, descrever e explicar o jogo atribuindo um lugar devido no sistema da vida. Por meio de várias tentativas de definição da função biológica do jogo como, o mesmo favorecendo a descarga de energia humana superabundante, com uma satisfação de certo “instinto de imitação” ou até mesmo como uma necessidade de acalmar o espírito através de uma necessidade de relaxar.
Teorias de que o Jogo constituiria uma preparação do jovem para as tarefas mais sérias que mais tarde a vida dele demandaria, o jogo como impulso inato para exercer certa faculdade, ou como um desejo de dominar ou competir. Não caberia a desqualificação por nós das tentativas anteriores, pois em todas há realmente um sentido verdadeiro quando se enunciam, porém, há um elemento comum entre todas as hipóteses convencionais: a de que ambas partem do pressuposto de que o jogo se encontra ligado a algo que não seja o próprio jogo em si, que deveria haver então algum tipo de finalidade especialmente biológica. Na medida em que todas interrogam o porque e os objetivos do jogo, as tentativas não bastam de ser soluções parciais para o conceito do jogo. Afinal, o que levaria a entusiasmo para o participante do jogo? Porque o jogador se deixa absorver de inteira forma por sua paixão? Ao tentar responder questões como essas, através das ideias de Huizinga, seria importante considerarmos o jogo a partir de uma avaliação em que pudéssemos compreender-lo em sua totalidade, qual seja. Ao

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