Hobbes

A realidade humana antes da sociedade civil, não possuía regras, leis e punições, o que ocasionava da falta de segurança, pois cada pessoa lutava pelo o que queria e era responsável pela sua própria segurança, sem se importar em beneficiar ou maltratar alguém, pois não existia noção certo ou errado. Com isso, existia uma legião de pessoas individualistas e egoísta, sem o mínimo de pensamento no próximo. O Homem vivia no estado de natureza, não de modo alienado, cheio de regras, ordens e padrões, mas de modo que favorecesse seus interesses próprios, era guiado pelos sentimentos (raiva, inveja, desejo) e sentidos (fome, dor), sem reprimi-los, como a agressividade aumentar pelo medo que sentiam de sofrer ou morrer, na mão de um inimigo, que também era um alguém igual a ele, da mesma espécie, e com o mesmo pensamento individual e os mesmos medos.
Thomas Hobbes, um grande filosofo do século XVII, defendia a teoria que o estado de natureza é agressivo. Com um ser humano individualista, egoísta, e sempre se mantendo em luta, assim tomando decisões extremas para defender sua integridade e seus interesses próprios, mesmo que isso signifique exterminar outros humanos. Com isso, surge uma espécie de seleção natural cujo o mais forte sobrevive, fazendo com que a única lei seja a força. A partir disso Hobbes disse que “O homem é o lobo do homem”, ou seja o homem é seu próprio predador.
O contrato Hobessiano tem como objetivo o equilíbrio, e a sociedade unida, porem para isso ele é necessário que todos abandonem seus estados de natureza, e o abandono da liberdade individual para o bem coletivo. E em troca recebem a segurança, podendo viver em paz sem precisar se preocupar com o risco de morte. E a partir disso, os cidadãos elegem um governante que se responsabilize pela segurança de todos, formando leis e exército. Defendendo todos de ataque internos e externos. Oprimindo e punindo todos que tentarem quebra a paz.
Dessa forma é possível controlar o estado de natureza de todos,