Hitler e a crise da raça

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Hitler e a crise da raça

Em novembro de 1923, na tentativa fracassada de golpe de estado de Adolf Hitler, morreram 16 nazistas, mas apenas um integrante do alto círculo do Partido Nazista. Esse homem era Ludwig Maximilian Erwin, um alemão Báltico que combateu ao lado dos contra-revolucionários na Revolução Russa e transferiu-se para a Alemanha em 1918. Diante da influência intelectual desse homem, Alfred Rosenberg, seu companheiro de emigração, escreveu o livro O mito do século XX. Este livro sofreu influencia também da obra As fundações do século XIX, do inglês germanófilo Houston Stewart Chamberlain.
Os europeus, fonte da civilização ocidental, pertenceriam a um único grande tronco racial, o dos arianos, o mais avançado entre todos. O eixo principal desse tronco era constituído pelos povos nórdicos ou germânicos, que resgataram a civilização clássica pela destruição do Império Romano, submetido ao domínio dos judeus e outros não europeus. O “racismo cientifico” do século XIX transfigurava-se no nacionalismo racista do século XX, que encontraria uma expressão completa e extremada na Alemanha nazista.
Chamberlain acreditava que os troncos raciais eram gerados por uma mistura de raças originais. Os judeus derivariam do cruzamento pouco viável do verdadeiro semita, o árabe beduíno, com o hitita ou sírio, portanto eram considerados mestiços - um conceito paralelo ao do cão vira-lata. Essa miscigenação teria resultado na reunião dos piores traços do primeiro, como o “nariz judaico” e a atração pela usura, e dos segundos, como a inclinação anti-intelectual.
A obra de Chamberlain ganhou muitos elogios, mas também foi criticado pelo ex-presidente americano Theodore Roosevel. Ele concordava com na superioridade da raça branca, mas ridicularizou a ideologia germanista.
Rosemberg acreditava que somente as raças possuíam alma, e que a miscigenação do ariano com outras raças provocaria a corrupção do sangue.
O racismo de Rosenberg promoveu a teoria nórdica segundo a

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