HISTÓRIA ILUSTRADA

ENSAIO CRÍTICO – ARQUITETURA DE FRANK LLOYD WRIGHT - Introdução Sobre o debate da história da arquitetura, há quem afirma que as grandes revoluções no estilo são resultado de novos materiais ou métodos de construção. Por outro lado, outros acreditam que as mudanças nos desejos estéticos adaptam as técnicas a seus objetivos de expressão. Todavia, quanto à arquitetura moderna, o vínculo entre o desenvolvimento de novas técnicas produtivas e materiais cumpre papel decisivo na produção arquitetônica desse período. Portanto, ambas posições são verdadeiras. A própria fase do ferro representou um momento de euforia e ostentação frente às novas técnicas produtivas de construção. A agilidade desse material fez com que classes menos privilegiadas tivessem acesso. Dentre os argumentos dessa declaração, a ruptura com o tradicionalismo eclético da arquitetura afirma que as artes devem seguir suas próprias épocas. O ideal de racionalização – crença na razão, na ciência, no poder racional do homem e na ciência – também influenciou o surgimento de novas necessidades e programas para as edificações. Eis uma citação do romancista francês Paul Bourget descrevendo a cidade nesse período:
Em determinado momento você está rodeado por ‘’ edifícios’’. Eles sobem pelos céus, com seus dezoito, vinte pavimentos. O arquiteto que os construiu, ou melhor, que os planejou, renunciou a colunatas, molduras, ornamentos clássicos ele francamente aceitou as condições impostas pelo especulador: multiplicar tantas vezes quanto possível o valor do pedaço de solo da base ao multiplicar os supostos escritórios. (...) Aqui aparece o esboço de uma nova forma de arte, uma arte da democracia, feita pela multidão e para a multidão, uma arte da ciência na qual as certezas das leis naturais dão às mais desfreadas audácias já vistas a tranquilidade das figuras geométricas. (CURTIS, 2008, p.53). Os estágios pioneiros da arquitetura moderna tomaram diversos caminhos, mas todos