história economica

1628 palavras 7 páginas
Capítulo V: O escravo negro na vida sexual e familiar do brasileiro (continuação)
Algo que impressionava no Brasil do século XIX era o comportamento dos meninos. Agiam como homens desde muito cedo, sem alegria. A educação nessa época foi feita em colégios jesuítas no começo, e em colégios de padres ou em seminários posteriormente. Eram eles que comandaram a disseminação da cultura por longo período. Era um ensino rígido, sendo o mestre senhor todo poderoso em suas salas. Muitas vezes eram sádicos, sorte tinham os meninos ensinados por mestres negros, estes melhores que os outros. Nestes colégios, até o século XVII, os negros e pardos eram excluídos, com os pardos sendo progressivamente incluídos no sistema educacional brasileiro com mais freqüência que os negros, devido ao incentivo aos casamentos mestiços pelo governo.
Existiam muitas histórias, nos séculos XVII e XVIII, sobre mulheres devassas e casos de assassinatos por parte de pais e maridos por ciúmes mórbidos, em nome da honra, de boatos nem sempre reais. Porém, nos casos reais, as mulheres eram de classes mais baixas, geralmente escravas, negras e mulatas, por culpa da degradação que estas sofriam com o domínio de culturas mais adiantadas.
À moleza do homem brasileiro, Freyre não atribui ao açúcar responsabilidade direta, mas indireta, pois com ele veio a escravidão e homens negros trabalhando por homens brancos. Ou seja, status ao que não trabalha: o senhor-de-engenho. Com isso, muitos homens se feminilizaram; tinham mãos e pés de mulher. Ficavam o dia na rede, com uns molengas. Essa rotina só era quebrada pela polvorosa religiosa. Rezavam várias vezes ao dia. Paravam o que estivesse sendo feito para rezar. Esse sentimento cristão se manifestava até mesmo em testamentos. Muitos deixavam bens ou alforrias a seus negros favoritos.
Havia uma guerra entre padres e senhores-de-engenho por causa do trabalho nos domingos. Os senhores-de-engenho o queriam para trabalho enquanto os padres para Deus. Acabou por

Relacionados

  • história economica
    486 palavras | 2 páginas
  • historia economica
    307 palavras | 2 páginas
  • historia economica
    980 palavras | 4 páginas
  • História economica
    16633 palavras | 67 páginas
  • historia economica
    1156 palavras | 5 páginas
  • História econômica
    723 palavras | 3 páginas
  • História Económica
    3359 palavras | 14 páginas
  • História Económica
    3359 palavras | 14 páginas
  • A historia Economica
    467 palavras | 2 páginas
  • História Economica
    6919 palavras | 28 páginas