História Economica

FRANCO, Hilário e CHACON, Paulo. História Econômica Geral. São Paulo: Atlas, 1986.

Introdução

“De fato, se a História é a mais velha das Ciências do Homem; História Econômica é uma de suas filhas mais novas.” (FRANCO E CHACON, 1986). pag.17
Com o desenvolvimento do capitalismo tornou-se de interesse o estudo de economias do passado, desapontando somente mais tarde e criando o seu espaço dentro da sociedade das Ciências.

“Na terminologia marxista, modo de produção é um conceito que se refere a uma forma especifica de articulação das forças produtivas e das relações de produção.” (FRANCO E CHACON, 1986). pag.18
Modo de produção pode ser visto aqui como uma combinação de relações de produção e forças produtivas, sendo ele artesanal, manufaturado ou industrial constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários a produção.

“Por meio do estudo das estruturas e das conjunturas, pode-se apreender melhor a evolução de uma economia, tanto no seu substrato profundo, multissecular, de lentíssimas modificações, quanto nas suas manifestações superficiais, sensíveis, mais facilmente detectáveis no tempo.” (FRANCO E CHACON, 1986). pag.18
Conhecendo as formas e atividades de um sistema econômico conhece-se a economia como um todo, compreendendo o significado de seus movimentos que podem ser de curta média e longa duração, profundos e ou superficiais.

“... observou Vitorino Magalhães Godinho,“ não pode a História Econômica confinar-se na descrição e narrativa, tem que visar à apreensão das estruturas e dos movimentos de estruturação, desestruturação e reestruturação, bem como das curvas conjunturais.” (FRANCO E CHACON, 1986). pag.19
Para Godinho a realidade atual é mutável e constantemente o presente se torna passado tendo que a história econômica acompanhar as mudanças criando as teorias das economias através dos tempos, construir modelos e se adequar a situação da vida econômica.

1. AS ECONÔMIAS AGRÁRIAS E