História da vida privada no brasil de laura de mello e sousa

568 palavras 3 páginas
RESUMO
TEXTO: História da vida privada no Brasil de Laura de Mello e Sousa
CAPÍTULO 2: Formas Provisórias de existência: A Vida Cotidiana nos caminhos, nas fronteiras e nas fortificações
Joabe Rocha de Almeida
Prof.º Ms. Benilton2

Foi longe das igrejas e conventos administrativos do litoral, longe dos engenhos da várzea e do recôncavo que os colonos aos poucos foram incorporando a América portuguesa. Foram através da rapidez e flexibilidade dos limites geográficos que os homens inventaram os arranjos familiares e as relações interpessoais ao sabor de circunstâncias e contingências. Segundo Laura de Mello, as expedições das capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá (1783-1792) que venciam as corredeiras dos rios nas suas canoas, levavam os funcionários encarregados de traçar mapas ou plantar padrões de pedra para definir os limites territoriais.
Nesse novo espaço e num novo mundo que pelas formas mais variadas e íntimas que o homem cada vez mais familiarizados com hábitos de privacidade improvisaram novas formas de viver, inclusive para suportar melhor todas as situações inesperadas. No Norte e no Nordeste, desde o inicio do século XVII, consagrara-se de uma forma especifica de mover-se e se manter no mato, e como dissera Jerônimo de Albuquerque, “apenas um punhado de farinha e um pedaço de cobra bastavam” (p. 46). Quando faltavam as provisões até cavalo morto, que quebrara a perna, servia de refeição. Eram homens capazes de penetrar todos os sertões, por onde andam continuamente sem mais sustento que caças do mato, bichos, cobras, frutas bravas e raízes de vários paus. Algumas dessas essas experiências novas e improvisações com alimentos nunca antes comidos, os sertanistas famintos se fartaram de jenipapos, comendo em tal excesso que lhes sobreveio prisão de ventre terrível.
A coleta, a caça e a pilhagem não eram as únicas formas que tinha de encontrar alimentos. Aos longos dos caminhos percorridos, plantavam roças de subsistência, que iam colher

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