história da psicologia: inteligencia artificial

George Miller (1920 - )
George Miller formou-se em inglês na University of Alabama, onde completou em 1941 o mestrado em fala. Durante esse período demonstrou interesse pela psicologia e ganhou uma bolsa de estudos para, em troca, trabalhar como uma espécie de professor assistente. Foi para a Harvard University, onde trabalhou no laboratório de psicoacústica obtendo Ph.D em 1946.
Cinco anos depois publicou um livro sobre psicolinguística: language and communication (1951) “ o poder, as horas, a autoridade, os livros, os lucros, tudo relacionado a psicologia estava nas mãos da escola behaviorista (...) aqueles que desejassem ser psicólogos científicos não podiam opor-se ao behaviorismo. Senão ficariam desempregados. (Miller, apud baars, 1986, p. 203)”
Em torno de 195 Miller chegou a conclusão de que o Behaviorismo literalmente não iria “funcionar”. As semelhanças entre o computadores e o funcionamento da mente humana o impressionaram e sua visão voltou-se para a orientação cognitiva.
Em 1956, Miller publicou um artigo que, desde então, tornou-se um clássico, intitulado The magical number seven, plus or minus two: some limits on our capacity for processig information (O mágico numero sete, mais ou menos dois: alguns limites da nossa capacidade de processamento de informação). Nesse trabalho Miller demonstrou que a capacidade consciente do individuo lembrar números por um curto prazo (igualmente palavras ou cores) limita-se a aproximadamente sete “pedaços” de informação.
O centro de estudos cognitivos
Em parceria com Jerome Brune (1915- ), Miller criou um centro de pesquisa para investigar a mente humana. Ganharam um espaço físico, a antiga casa em que William James morava, e a escolha do nome para o novo centro não foi tarefa comum. Optaram por “Cognição”, para denotar objeto de estudo, e decidira chamar o local de Centro de Estudos Cognitivos.
Dois estudantes do centro lembraram que naquela época ninguém sabia explicar o significado do termo cognição ou