História da privatização até hoje
Há 10 anos, no dia 29 de julho de 1998, foi realizado o leilão de privatização das operadoras de telecom pertencentes ao governo brasileiro, as chamadas “Teles” que formavam o Sistema Telebrás.Na época foram privatizadas as operadoras de telefonia fixa (Telemar, Brasil Telecom, Telefônica e Embratel) e as operadoras de celular da Banda A, que na sua maioria pertencem, hoje, à Vivo. O governo brasileiro já havia licitado as frequências da Banda B da telefonia celular e as primeiras operadoras daí decorrentes já competiam com aquelas da Banda A. Surgiu ai então a Telemar resultado da junção de operadoras telefônicas de 16 estados, e controlada pelos grupos Andrade Gutierrez, La Fonte e GP Investimentos. Dez anos depois, a empresa reúne sob a marca Oi suas operações de telefonia, Internet e entretenimento, com 14 milhões de assinantes na telefonia fixa, 17 milhões de assinantes na telefonia móvel, foi a pioneira a adotar a tecnologia GSM no Brasil, possui 1,6 milhão de assinantes de banda larga na Internet e teve receita de R$ 17,6 bilhões em 2007.A compra da Brasil Telecom, por R$ 5,8 bilhões, depende de mudanças no Plano Geral de Outorgas, que prevê que o mesmo controlador não pode ser dono de duas concessionárias. Caso seja concretizada, a supertele terá um faturamento de cerca de R$ 30 bilhões, estará presente em todos os estados brasileiros, será responsável por 56% da telefonia fixa do país, 40% do mercado de banda larga e 17,5% dos assinantes de telefonia celular. A estratégia é ter uma empresa forte para concorrer com a mexicana Telmex (que controla a Claro e a Embratel) e a espanhola Telefônica, embora, mesmo com US$ 22,9 bilhões de valor de mercado, a supertele nacional terá um quarto do grupo mexicano e um oitavo do tamanho da Telefonica.Com a privatização, as empresas aumentaram os investimentos e o Brasil passou a contar com uma infra-estrutura moderna de telecomunicações. Telecom deixou de ser um gargalo de