HISTORIOGRAFIA PIAUIENSE

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HISTORIOGRAFIA PIAUIENSE
Início de uma “história” Para começarmos a falar sobre a historiografia Piauiense é necessário lembrar que por ser muito vasta é precipitado propor uma periodização, por esse motivo a analisaremos através de um recorte temporal que vai do final do século XIX e início do século XX, mais precisamente décadas de 1950 a 1970. O primeiro recorte é o mais longo e teve seu início com a obra de Miguel de Sousa Borges Leal Castello Branco- Apontamentos biográficos de alguns piauienses ilustres e de outras pessoas notáveis, que ocupam cargos de importância na província do Piauí que foi editada em 1879. Esse portanto é o marco inicial de um esforço sistemático do historiador no Piauí. Nessa historiografia encontra-se estudos sobre a dimensão política, militar, administrativa e institucional da província, e ainda, estudos sobre religião. Esse conjunto de objetos extrapolam o que historiografia tradicional chamava de História. No que se diz respeito as produções historiográficas do século XX, correspondem ao período em que talvez, mais se tenha pensado de maneira sistemática acerca da história do Piauí. Essa produção utiliza ainda como molde a história tradicional, porém em dimensão mais alargada. O que vale lembrar em toda nossa discursão é que tanto a história quanto a historiografia modificam-se ao longo do tempo, surgindo daí dificuldades e armadilhas para quem lida com essa temática, uma vez que o que era considerado história difere do que temos como disciplina, ou seja, o que é história hoje podia não ser história na passado. A proporção de concepção da história é tão grande que que os ofícios tornaram-se imperialistas, ou melhor, não se faz história sem eles. Com isso tudo mudou, os interesses pela leitura, por criar cada vez mais uma história nova que abranja de tudo um pouco e sobre tudo a relação passado-presente que de certa forma concebe as práticas historiográficas. Essa

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