Historia da queda do muro de Berlim
Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), teve início a Guerra Fria, envolvendo os Estados Unidos (capitalista) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (socialista). Esse evento promoveu uma série de mudanças no cenário geopolítico global, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões. Uma das atitudes mais inescrupulosas foi a construção do Muro de Berlim, um marco que dividia não só duas ideologias políticas, mas sim, famílias, amigos e uma nação. Consistia numa barreira geográfica, e, principalmente, num instrumento político ideológico, restringindo o contato da população alemã, dividida em um país com tendências capitalistas e outro socialista.
As duas Alemanhas
No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). O setor soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado a República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental), seguindo o sistema socialista, pró-soviético.
A construção do muro
Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o setor ocidental da cidade.
O muro, que começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem.