Historia da politica Exterior do Brasil
Resumo dos Capitulos : A política externa à época da Independência A política exterior da Republica Rio Branco: Prestígio, soberania e definição de território
RESUMO
O Brasil se enquadrou na política externa da época como um novo componente, agora como país independente. Levando em consideração dentro do quadro analisado, observamos que a ideia de soberania Brasileira não pode ser formalizada somente em 7 de setembro, ainda mais no exterior onde seu exercício de soberania estava a prova para conformar-se com os interesses da nação. Quatro variáveis foram primordiais para a execução da política externa brasileira e sua posterior inclusão do Brasil como tímido ator da cena externa, sendo elas:
- O Jogo das Forças da política externa da época e as diretrizes tomadas pelas potências dominantes;
- A Inserção do continente Americano no sistema internacional; - A herança colônia brasileira, com raízes totalmente europeias no que se tratava da sua socioeconômica e de suas leis;
- O recente enquadramento luso-brasileiro no sistema internacional da época por meia da “aliança inglesa”.
O Continente Americano era afetado pelos acontecimentos políticos e econômicos dos países europeus. O congresso de Viena ( 1815) enfraqueceu a posição francesa, conquistada nos moldes de sua revolução, e definiu o que seria uma hegemonia das potencias que ditaria os rumos do século XIX. Esse sistema de equilíbrio que garantiu a paz nas fronteiras europeias entre os anos de 1815 e 1914, foi estritamente pautado nas regras do capitalismo. O retorno do absolutismo e do endurecimento das ações contra grupos sociais recém “criados” pelo constante acumulo de capitais pelas forças produtivas favoreceu esse sistema. Por outro lado, o