historia da infância
Philippe Ariés com sua obra publicada em 1960 "história social da crinça e da familia" nos traz uma grande contribuição para o estudo da especifícidade da criança no decorrer dos séculos XII ao XVII.
Ariés afirma que a infância tomou diferentes conotações dentro do imaginário do homem em todos os aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos, de acordo com cada periodo histórico.
No seculo XII a infância era ignorada praticamente inexistente, não havia espaço para esse sentimento nessa época, não havia amor ou afeto entre pais e filhos e nem se percebia esse tipo de sentimento dentre as familias e assim permaneceu durante muitos séculos.
A tragetória da criança durante muitos anos foi de descriminação, marginalização e exploração. No século XIII, idade média, a criança não estava ausente, mas não era o retrato real de uma criança,elas eram consideradas adultos em miniaturas e com a mudança da arcada dentária, mais ou menos sete anos, ja eram consideradas como um adulto podendo começar a fazer parte das tarefas domesticas e do trabalho da casa.
"A infância era apenas uma fase sem importância, que não fazia sentido fixar lembranças; no segundo,o da criança morta não se considerava que essa coisinha desaparecida tão cedo fosse digna de lembrança" (p21). A criança que morria cedo, o que era muito comum na época, era esquecida rápidamente e substituída por outra em pouco tempo, a sobrevivência nessa época era problemática, e por isso, para Ariés essa era uma estratégia para a dor e o sofrimento,devido a má condição de vida uma criança que morria era uma menos para a despesa.
Os índicies de motalidade infantil era alto nessa época, e muito normal, devido a falta de ciudados com as elas e de infânticídio,onde geralmente, os pais se livravam da criança, na inteção de conseguir uma espécime melhor mais saudável e mais forte que correspondesse as expectativas e útilidades que elas tinhas