histologia geral
Doença: Os pneumococos são diplococos Gram-positivos que frequentemente exibem forma de lanceta e dispõe-se em pares ou cadeias. São habitantes normais das vias respiratórias superiores de 5 a 40% dos seres humanos e podem causar pneumonia, sinusite, otite, bronquite, meningite e outros processos infecciosos.
A infecção provoca o extravasamento de líquido fibrinoso do edema no interior dos alvéolos, com a consequente consolidação de partes do pulmão. Muitos pneumococos são encontrados nesse exsudato e podem alcançar a corrente sanguínea. As paredes alveolares permanecem normalmente íntegras durante a infecção. Posteriormente as células mononucleares fagocitam os resíduos e essa fase líquida é aos poucos reabsorvida. Os pneumococs são capturados por fagócitos e digeridos no interior das células.
Sintomas:
Em geral, o início da pneumonia pneumocócica é súbito, com febre, calafrios e dor pleural aguda. O escarro assemelha-se ao exsudato alveolar, sendo sanguinolento ou com cor de ferrugem. Com a administração de tratamento antimicrobiano, a doença costuma ser controlada imediatamente.
A pneumonia pneumocócica pode ser diferenciada do infarto pulmonar, da atelectasia, das neoplasias, da insuficiência cardíaca congestiva e da pneumonia causada por muitas outras bactérias.
A partir das vias respiratórias, os peneumococos podem atingir outros locais. Os seios nasais e a orelha média são os mais frequentemente acometidos. Algumas vezes, a infecção estende-se ao mastoide e às meninges. A bacteriemia da pneumonia exibe uma tríade de complicações graves: meningite, endocardite e artrite séptica. Com o uso precoce de quimioterapia, a endocardite pneumocócica aguda e a artrite tornaram-se raras.
Transmissão:
Os peneumococos provocam doença em virtude de sua capacidade de multiplicação nos tecidos. A virulência do micro-organismo depende de sua cápsula, que impede ou retarda a ingestão por fagócitos. O soro que contém anticorpos contra o