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Na terça de 27 de janeiro, a São Paulo Companhia de Dança ocupou o Museu de Arte Moderna (MAM). Os encarregados foram Felipe Chaimovich e Inês Bogéa, a mostra Museu Dançante exibiu 38 obras do acervo do MAM, inspiradas no universo da dança.

Entre essas obras, uma delas se chama Paths, foi criada por León Ferrari, nascido em Buenos Aires em 1920, ganhou projeção internacional por seu trabalho que abordava temas como a guerra, a religião, o poder e o sexo. Além disso foi considerado um dos artistas plásticos mais provocadores e importantes do mundo, segundo a The New York Times, embora nunca tendo cursado uma escola de arte se destacou como escultor no período em que viveu na Itália.

Morou no Brasil na época da ditadura e, mais uma vez, foi considerado um dos artistas que, nas últimas décadas melhor herdou o espírito combativo e resistente das vanguardas do último século. Devido a maneira que ele retrata as coisas, de forma crítica e irônica, frente a alienação da sociedade contemporânea.

As obras exibidas na exposição, foram criadas por León Ferrari na época que o mesmo vivia em São Paulo.
A produção de León Ferrari abrange campos diversos, como o tridimensional, o desenho, a escrita, a colagem, a assemblage, a instalação e o vídeo. Sua obra é marcada por um processo intenso de experimentação. Ferrari criou obras com o uso de heliografia, serigrafia, fotocópia e microficha.

No caso, Paths foi feito por colagem, Léon fez a obra carimbando as pessoas e as setas e, segundo o guia, a obra pode ser interpretada de várias maneiras.
(foto)
Foto da obra "Paths", León Ferrari, por Romulo Fialdini .