Himunologia

1022 palavras 5 páginas
SUMÁRIO

O USO ROTINEIRO DA EPISIOTOMIA E FATORES RELACIONADOS À SUA UTILIZAÇÂO.

INTRODUÇÃO

A episiotomia foi introduzida há mais de 250 anos na prática clínica como método de prevenção de lacerações severas, que era recomendada por dois eminentes Ginecologistas, De Lee e Pomeroy (Borges B. et. al. 2003). Atualmente é um dos procedimentos mais comuns em obstetrícia, que se define como uma incisão cirúrgica no períneo, com o objetivo de aumentar a abertura vaginal durante o parto, de modo profilático como justificativa para evitar traumas perineais a morbimortalidade infantil e diminuição da ocorrência de retocele e cistocele e o relaxamento da musculatura pélvica, trazendo benefícios para a mãe e recém-nascido, não devendo, portanto, a sua prática profilática e rotineira ser considerada um ato controverso. No entanto, apesar do uso largamente difundido, não há evidências científicas que suportam esses benefícios (de Oliveira et. al. 2005).
A incisão da episiotomia, quando necessária pode ser lateral, médio-lateral e mediana. A lateral está contraindicada por causar extensas lesões do músculo elevador do ânus. A episiotomia médio-lateral é a mais comumente realizada, principalmente na América Latina e Europa, enquanto a incisão mediana é mais utilizada nos Estados Unidos, sendo considerada de maior facilidade de suturação e menor associação com dor no pós-parto e dispareunia. (de Carvalho et. al. 2010) Admite-se que a episiotomia, além de provocar maior perda sanguínea, não previne posteriores transtornos do assoalho pélvico (Mattar R. et.al. 2007).
Como qualquer ato cirúrgico, a episiotomia tem também algumas complicações associadas como infecção, hematoma, roturas do períneo grau III e IV, celulite, abscessos, incontinência de urina, incontinência de fezes, fístula retovaginal. Até onde se tem conhecimento das seqüelas, independente do uso restrito ou liberal do procedimento, mulheres que tiveram episiotomia, apresentaram perda na função sexual em

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