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1584 palavras 7 páginas
Luta Armada no Brasil
Foi Leonel Brizola quem primeiro tentou derrubar a ditadura de 1964 pelas armas. Chegou mesmo a estabelecer um contato direto com os cubanos e criou o Movimento Nacionalista Revolucionário, que teve alguns militantes treinados na ilha. Em março de 1965, uma coluna organizada pelo ex-coronel Jefferson Cardim deixou Três Passos no Rio Grande do Sul. Três dias mais tarde, o grupo foi disperado a tiros pelo Exército em Cascavel, no Paraná.
Brizola ainda daria seu apoio a outras duas iniciativas – igualmente fracassadas: 22 guerrilheiros renderam-se na serra do Caparaó, Minas Gerais, sem dar um tiro. E na região do Bico do Papagaio, hoje Tocantins, a prisão do jornalista Flávio Tavares levou à dispersão dos 20 combatentes que tinham se mudado para lá.
Outras organizações empunharam a bandeira da luta armada. Já em 1967, quando o governo Costa e Silva ainda hesitava em usar força total contra a oposição, tentando manter a ditadura disfarçada, o uso da força era um tema em debate na esquerda.

Luta Armada Urbana
Embora parte dos teóricos acreditasse que a vitória da guerrilha se daria a partir do campo, foi nas grandes cidades que os movimentos armados se implantaram inicialmente. Militantes do Partido Comunista Brasileiro, inconformados com a insistência do Partidão em pregar a frente ampla contra o regime e a ocupação dos espaços disponíveis acabaram deixando a organizaçãoo para seguir Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira na Dissidência Comunista, que daria origem a Ação Libertadora Nacional, ALN. O programa do grupo não obedecia ao princípio leninista do centralismo democrático, esteio maior dos partidos comunistas, que obriga os militantes a cumprirem as determinações aprovadas pela maioria, mesmo discordando delas. Na ALN, era diferente:
Todos nós somos guerrilheiros e não homens que dependem de votos de outros revolucionários ou de quem quer que seja para se desempenharem do dever de fazer a revolução. O centralismo democrático

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