Hannah Arendt e o Nazismo

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A Irreflexão do totalitarismo Hitler e Stalin, dois líderes totalitários que possuíam ideologias políticas diferentes usaram o mesmo vazio de pensamento e obediência do povo em seu favor. Era isso que dizia Hanna Arendt, uma filósofa judia alemã que escreveu sobre a definição política e especialmente sobre governos totalitaristas e seus dotes. Na Alemanha nazista, por exemplo, o regime não tinha sido imposto sobre a população. O Reich alemão era adorado por seu povo e associado a ele. Seu governo sempre teve raízes preconceituosas e antissemitistas, mas após o início da Segunda Guerra Mundial, essas ideias foram postas em prática com a criação dos campos de concentração e extermínio de judeus e para executar este mal, Hitler usou homens comuns, normais, de mente vazia e que apenas seguiam ordens, sem praticar um questionamento ou raciocínio. É esta a ideia que está presente na frase apresentada no enunciado, “Os homens normais não sabem que tudo é possível”. Ao executar o mal, estes homens normais não julgaram o que estavam fazendo e acabaram contribuindo para ele. Isto era, para Hanna, a propagação do terror na população, pois aqueles indivíduos tão banais executavam um mal para eles também banal, impossível, mas na mente do governante alemão sim, possível e concreto. Tanto nesta Alemanha nazista, como na União Soviética socialista, a ação humana foi extinta para dar lugar à fabricação humana, ou seja, o pensamento e as ideias de um povo eram substituídos por ideais impostos a ele pelo governo. A pluralidade da população que geraria a pluralidade na política também é exterminada por este regime, gerando uma sociedade disciplinada padrão. Na imagem, estão apresentadas longas fileiras de soldados, vestindo uniformes idênticos, um clássico elemento fascista padronizador da sociedade, que claramente reflete o extermínio da

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