a banalidade do mal

936 palavras 4 páginas
A banalidade do mal segundo Hannah Arendt
Hannah Arendt (1906-1975), jornalista, filósofa, teórica política, judia laica, professora universitária, nascida na Alemanha, perdeu o pai cedo e recebeu da mãe uma criação com ideais socialistas, detida pela Gestapo (polícia secreta do Estado alemão criada em 1933), emigrante forçada em Paris, prisioneira no campo de concentração nazi da França (antigo campo de refugiados da Guerra Civil espanhola), apátrida e exilada sem direitos políticos até 1951 quando adquiriu a cidadania norte-americana, foi responsável por uma das obras mais importantes do século XX. As origens do totalitarismo (1951)
Hannah viveu num dos períodos mais conturbados da Europa, assistiu à consolidação de um dos regimes políticos mais marcantes da nossa era, o nazismo ou Terceiro Reich (1933-1945), fundado em torno da perturbada figura de Adolf Hitler.
Em 1961 a revista “The New Yorker” enviou Hannah a Israel para cobrir o julgamento de Adolf Eichmann, acusado de genocídio e crimes contra a Humanidade durante a guerra. Dois anos depois ela lançou um livro baseado em suas observações, “Eichmann em Jerusalém”, em que surge a expressão banalidade — ou banalização — do mal. Eichmann foi condenado à morte e enforcado em 1962, naquela que foi considerada uma excepção à lei israelita que não prevê a pena de morte.
Para Hannah, Eichmann é apenas um pobre coitado, solitário e vazio por dentro. Ele apenas cumpria ordens, realizava (ainda que de forma impecável) apenas a burocracia dos famigerados campos de extermínio, triste marca da Segunda Guerra Mundial. Esse homem a qual todos temiam não passava de um capacho, um executivo da morte. Um assassino, mas ainda sim um humano. A esse tipo de interpretação, Arendt deu o nome de “banalidade do mal”, ela esperava encontrar nele um monstro assassino, mas o que ela apenas viu foi à banalidade do mal; percebeu que as ordens o cegavam, substituíam sua própria reflexão diante do mundo e da sociedade. O que Arendt

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