Gêneros textuais
Resumo
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Raquel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
De acordo com o texto, percebe-se a constante mudança nos gêneros textuais, onde se caracterizam por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais. O autor frisa que os novos gêneros têm como base os anteriores, salientando o conceito de ‘transmutação’ apresentado por Bakthin (“assimilação de um gênero por outro formando novos”), além desse conceito, também nos é mostrado o ‘hibridismo’ de acordo com Marcuschi, desafia as relações entre a oralidade e escrita. No tópico três do texto, Marcuschi diferencia tipo textual (“construção teórica definida pela natureza linguística”) de gênero textual (“noção propositalmente vaga para refletir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio comunicativas”) e domínio discursivo (“designar uma esfera ou instância de produção discursiva ou atividade humana”). Em seguida, o escritor faz comparações entre os gêneros e os tipos textuais. Onde o leitor pode ter certas dúvidas, pois os exemplos citados são confusos, onde, um só exemplo pode tornar-se um tipo ou um gênero textual, basta mudar a maneira em que ele é colocado. Observando os gêneros textuais, da teoria de Bakhtin, percebe-se que ele citou: os gêneros eram tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados pelas mais diversas esferas de atividade humana. Marcuschi ainda comenta sobre as duas modalidades em que os gêneros textuais distribuem: oralidade e escrita. Fica claro então que gêneros textuais não dependem de decisões individuais e não são facilmente manipulados.