Guerra e Paz

É hora de repensar a falsa paz que ronda nossa nação.

Atualmente a guerra clássica entre estados é algo raro, se fala de terrorismo em escala global, na realidade se vive essa situação em seus diversos aspectos; de bombas a ataques cibernéticos e movimentos hostis de nuvens de derivativos contra uma economia.

A nossa próxima grande guerra brasileira será contra o crime transnacional, mas numa faceta militar, uma guerra que terá a crueza da guerra civil e a intensidade da guerrilha da urbana, patrocinada por recursos financeiros imensos dos cartéis e terá que ser enfrentada por uma politica estratégica clara e efetiva da nação agredida.

Sempre temi que o crime transnacional iria tornar-se o que veio a ser em nossos dia, que o colapso de estados nações, como o que aconteceu na Somália, entre outros paises, viesse a correr na América Latina, com as mesmas consequências. Hoje ocorre na Guatemala com suas maras e no México onde o governo central já não é um poder real para 30% do país.

Infelizmente esse tipo de guerra, a meu ver não será levada a uma détente, será um caso de uma guerra de baixa intensidade, mas nos moldes Klauzewitziano, uma guerra total, onde não haverá meio termos. E como toda guerra total, será um banho de sangue.

A nova doutrina de defesa americana deixa clara que o crime transnacional é um inimigo de estado. O governo brasileiro ainda não realinhou o nosso livro branco de defesa, mas deve fazê-lo imediatamente. A boa noticia é: as nossas FA’s estão prontas, o Haiti foi uma escola inestimável. Acredito que essa nova guerra não será como a guerra contra as drogas da década de 90, esse modelo esta exaurido e se mostrou inóquo, mas uma guerra pontual contra cartéis, facções e organizações criminosas. Uma guerra política contra estados párias na AL, que eventualmente pode se tonar uma guerra clássica contra algum destes estados tomado pelo crime transcional. Quem acha isso uma elocubração estéril, sugiro ler no site do Escritório das