GUERRA CIVIL ESPANHOLA

349 palavras 2 páginas
A Espanha era uma república desde 1931. Nas eleições de 1936, a frente popular composta por anarquistas e radicais programara um ataque às usinas de latifúndios e aos bens do clero. No mês de julho daquele mesmo ano, muitos atos violentos aconteceram: foi assassinado um chefe monarquista, Calvo Sotelo; levantaram-se os militares comandados por Franco (Falange), em reação a uma possível socialização na Espanha, tendo contra si as grandes cidades, como Madri, Barcelona e Valença.
Fascistas, monarquistas, grandes latifundiários, industriais e o clero passaram a lutar contra democratas, comunistas, anticlericais e operários. Havia começado a Guerra Civil, que se transformaria num conflito internacional e que, opondo fascistas e antifascistas, colocava em jogo o equilíbrio europeu.
Desde 1936, navios e aviões alemães e italianos participavam do transporte dos revoltosos falangistas do Marrocos para a Espanha. Mussolini encorajava esses grupos, procurando obter vantagens econômicas na Espanha e assegurar a hegemonia italiana sobre o Mediterrâneo Ocidental; a Alemanha intencionava obter prioridades nas exportações de minérios espanhóis, indispensáveis a sua indústria de armamentos.
Barcelona na Guerra Civil Espanhola
A França e a Inglaterra, por sua vez, temiam por seus interesses no Mediterrâneo, mas, como na crise etíope, mostraram-se indecisas. Em 1936, aplicaram uma política de não-intervenção que as demais nações aceitaram, mas que para os nazistas e fascistas serviu apenas para camuflar a ajuda ao franquismo.
No fim de 1937, mais de 60 000 camisas-negras desembarcaram na Espanha, e os alemães despacharam aviões, carros de combate e técnicos, transformando o país num campo de manobras onde experimentaram os armamentos que utilizariam na Segunda Guerra Mundial.
A ajuda estrangeira aos republicanos foi menos expressiva, advinda apenas das Brigadas Internacionais, de origem soviética, e de voluntários franceses — que não poderiam enfrentar os subsídios

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