Graduada

Uma proposta de debate sobre a incompatibilidade entre Graduação à Distância

Rayane Alves Lacerda
RESUMO
Percebe-se que atualmente os cursos de educação à distancia estão em evidência em todo o Brasil, pois forma mais profissionais em menos tempo, principalmente os cursos que o mercado de trabalho necessita da mão-de-obra em tempo real, e vem revigorando-se com o surgimento das novas tecnologias de comunicação. Este artigo vem retratar especificamente os problemas com os cursos à distancia de Serviço Social no Brasil, uma vez que estes vem sendo enfrentados pelos Conselhos Regionais e Federal (CRESS e CFESS), pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e pela Executiva Nacional de Estudante de Serviço Social (ENESSO), porque os cursos de graduação à distancia em Serviço social se confrontam com o compromisso e com os princípios da formação profissional.
Palavras-chaves:
Graduação à distancia, Serviço Social, Precarização da profissão.

1. Graduação à distância É sabido que, no Brasil, as Universidades são restritas a poucos privilegiados que conseguem nela ingressar. Tanto as públicas como as privadas são territórios de poucos, apesar disso, há um nítido investimento do Governo Federal nas Universidades privadas, com a criação do PROUNI- (Programa Universidade para Todos) e FIES- (Financiamento Estudantil), o Governo acaba por privilegiar as universidades privadass, em detrimentos dos investimentos das públicas; bem como há incentivos do Governo Federal nos curso de graduação à distancia. Cabe considerar que esse é um dos fatores que colocam em prejuízo a qualidade do ensino público, bem como dentro próprias Universidades, no que diz respeito a Ensino, Pesquisa e Extensão. Em 1993, o MEC (Ministério da Educação) e Ministério das Comunicações assumem um protocolo para criação do Consórcio Interruniversitário de educação Continuada e à Distancia Brasilead, que tinha por objetivo articular as ações na área