GRADUADA

Marx, karl. A chamada acumulação primitiva. In. Borchardt, Julian. O Capital. (Edição Resumida). Rio de Janeiro:LTC Editora, 1980. FICHAMENTO

O PONTO DE PARTIDA DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA Para Karl Marx a chamada acumulação primitiva equivale ao pecada original, pois Adão comeu a maçã, e toda a humanidade tornou-se pecadora ; o homem foi condenado a trabalhar para conseguir o pão de cada dia. Mas na Economia Política o pecado original (acumulação primitiva) nem todos precisam trabalhar. Pois enquanto uns acumulam riqueza, outros vendem seu trabalho. Portanto, a acumulação primitiva é o ponto de partida da produção capitalista, porque se há quem necessita de vender sua força de trabalho para sobreviver, há aquele que mesmo sem trabalhar acumula riqueza para si, por meio da força bruta da grande massa pobre. O TRABALHADOR TORNA-SE ALIENADO A acumulação primitiva também é a responsável pela alienação do tralhador em relação ao seu trabalho; porque a relação capitalista separa os operários e seus meios de trabalho, tornando produção muito maior que na economia feudal, ao qual o produtor era “dono” do produto, e o produzia do começo ao fim, por meio das corporações de ofício. Os historiadores burgueses defendem que foi uma libertação, o servos tornaram-se trabalhadores assalariados , mas Marx salienta que a expropriação de terras foi sangrenta, ou seja, pessoas que jamais imaginavam-se longe do campo, foram obrigados a fugir e despojar-se “de todos os seus meios de produção e de todas as garantias de existência que lhes ofereciam as velhas instituições feudais.”(MARX, 1980, pg.172) A EXPLORAÇÃO FEUDAL É SUBSTITUÍDA PELA EXPLORAÇÃO CAPITALISTA A servidão desapareceu na Inglaterra, no fim do séc XIV, assim os servos tornaram-se camponeses livres e trabalhadores assalariados da agricultura, eram lavradores que aproveitavam seu tempo