Gordon Cullen

Gordon Cullen
1914
Paisagem Urbana - 1961
Londres
Trabalhou em 2 escritórios de arquitetura, foi ilustrador artístico, sub chefe de redação da revista "the Architectural Review" após 2ºGuerra.

Introdução
"O propósito deste livro é mostrar que assim como a reunião de pessoas [na cidade] cria um excedente de atrações e facilidades para a coletividade, também um conjunto de edifícios adquire um poder de atração visual diferente de um edifício isolado". Por exemplo, ao virar uma esquina a pessoa se surpreende com um edifício, isso lhe gera uma emoção/sentimento, mas isso se deve ao conjunto. A paisagem Urbana é por isso uma arte, onde as construções podemos organizar e criar diferentes emoções.

Cidade = arte do relacionamento entre seus componentes (arvores, edificios, trafego ..) = requer vários conhecimentos = trabalho conjunto com várias profissões.
Mas sua composição deve ser dinâmica. Não monótona. No livro, não se busca ditar a forma como as cidades devem se aglomerar. Mas sim, saber o processo com que esses conjuntos geram em nós emoções = 3 ASPECTOS: ÓPTICA + LOCAL + CONTEÚDO.

- Visão serial: a paisagem urbana surge para nós como uma sucessão de surpresas ou revelações súbitas.
Uma rua sempre em linha reta tem pouco impacto, pois se torna monotona. O cerebro humano reage ao contraste, a diferença entre as coisas.
- Pespectiva visual: imagem existente + imagem emergente. Diferente do nivel cientifico que trata a cidade como um todo, a visão trata como serie de acontecimentos ao acaso.
- Quanto mais se estreita o campo de observação, maior deve ser a sensibilidade aos parâmetros locais.
- Visão = ponto de vista + imagem emergente "O homem tem em todos os momentos a percepção da sua posição relativa, sente a necessidade de se identificar com o local em que se encontra, e esse sentido sentido de identificação está ligado à percepção de todo o espaço circundante".

---"O ritmo a que se processam hoje as mudanças impede os urbanistas de assentar e