Ginástica de Academia

GINÁSTICA DE ACADEMIA O fenômeno do surgimento, da proliferação e da diversificação das academias tem relação com o crescimento dos espaços privados de lazer e serviços, e a simultânea redução e degradação dos espaços públicos – nas ruas, praças e parques, estamos sujeito à violência, poluição, falta de limpeza e de conservação. A deficiência de políticas públicas de lazer e esporte não estimula o acesso às instalações esportivas. Academias de ginástica surgem, como uma alternativa do chamado “mercado do corpo e do fitness”, que vende promessas de beleza e saúde por meio de produtos e serviços. Além de trazer avanços técnico-científicos do treinamento, as academias buscaram diversificar suas práticas, para atrair novos clientes, pois, parte dos usuários interrompe a freqüência. Ao beneficiarem-se da difusão, por parte das mídias, de uma modelo de beleza corporal (magreza para mulheres e hipertrofia muscular para os homens) as academias apoiadas por estratégias de propaganda e markentig, prometem “milagres” (fique em forma para o verão em um mês).
Será que ginástica só serve para emagrecer?
Não há nela, outros valores? Relaxamento, bem-estar, sociabilização, melhoria da condição física geral, reabilitação física. As mídias associam a prática da Ginástica com padrões de beleza. As revistas voltadas ao público adolescente e jovem sugerem: emagrecimento, definição. Indica à ginástica aeróbica, a caminhada, a corrida, com o objetivo de perder calorias, e a ginástica localizada ou musculação para definição. Matérias que sugerem programas de exercícios, ou as propagandas de equipamentos domésticos prometem efeitos rápidos, com pouco esforço. Frente às promessas de rápidas alterações, os jovens passam a adotar condutas prejudiciais à saúde, entre as quais as dietas “milagrosas” (sopas, laxantes). Uma variedade de suplementos encontra-se disponível no mercado e seu uso indiscriminado, pode expor o organismo a situações de risco, muitos