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O Simbolismo em Portugal
Com a publicação de Oaristos, de Eugenio de Castro, em 1890, inicia-se oficialmente o Simbolismo português, durando até 1915, época do surgimento da geração Orpheu, que desencadeia a revolução modernista no país, em muitos aspectos baseada nas conquistas da nova estética.
Conhecidos como adeptos do Nefelibatíssimo (espécie de adaptação portuguesa do Decadentismo e do Simbolismo francês), e, portanto como nefelibatas (pessoas que andam com a cabeça nas nuvens), os poetas simbolistas portugueses vivenciam um momento múltiplo e vário, de intensa agitação social, política, cultural e artística. Com o episódio do Ultimatum inglês, aceleram-se as manifestações nacionalistas e republicanas, que culminarão com a proclamação da República, em 1910.
Portanto, os principais autores desse estilo em Portugal seguem linhas diversas, que vão do esteticismo de Eugênio de Castro ao nacionalismo de Antônio Nobre e outros, até atingirem maioridade estilística com Camilo Pessanha: o mais importante poeta simbolista português.
Principais autores e obras:
Além de Raul Brandão, um dos raros escritores de prosa simbolista, na verdade prosa poética, representada pela trilogia que compreende as obras A farsa, Os pobres e Húmus, Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha são os poetas mais expressivos do simbolismo em Portugal.

Eugénio de Castro – «Oaristos» e o simbolismo em Portugal
Eugénio de Castro e Almeida nasceu em 4 de março de 1869 em Coimbra e, aqui faleceu, em 17 de agosto de 1944. Por volta de 1889 formou-se em Letras pela Universidade de Coimbra e, mais tarde, após uma curta carreira diplomática, foi professor nesta Faculdade.
Rua Ferreira Borges em Coimbra (Onde nasceu Eugénio de Castro) Iniciou a publicação das suas obras de poesia em 1884.
Em 1895, funda, com Manuel da Silva Gaio, a revista internacional «Arte», da qual foi diretor, entre 1895 e 1896, aqui foram publicados textos de escritores portugueses e estrangeiros da época,

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