Getúlio Vargas

1312 palavras 6 páginas
Getúlio ascendera ao poder dentro de um golpe de Estado, ao qual ele e seus partidários das oligarquias descontentes naqueles idos de 1930, chamaram de "Revolução de 1930", mas na verdade, sabemos que fora apenas uma troca de cenários, porque era deposta a então poderosa oligarquia paulista e em seu lugar, ascendiam os descontentes de Minas Gerais, Paraíba e o Rio Grande do Sul.

A fase do Getúlio ditador e autoritário é assumida pela narrativa do próprio no início do filme, através da voz de Tony Ramos, seu intérprete e que em breves palavras apresenta ao espectador como se numa rápida reflexão interna, aquilo que se passara nos 15 anos da chamada "Era Vargas"(a censura, as prisões e torturas, o fechamento do Congresso) e daí se faz a introdução para o segundo momento, a sua primeira eleição direta como presidente e o conturbado processo que seus adversários construíam para corroer sua imagem e poder.

Justamente nesse ponto o filme, evitando o didatismo monótono, recorre a ideia de se mostrar um thriller de suspense. Mas é possível de se fazer suspense quando se conhece o final da história?
Apesar da perda do fator surpresa, a história vai ganhando corpo a partir do atentado que ocorrera em 5 de agosto de 1954, na rua Tonelero: ao voltar de uma palestra que ministrara no Colégio Anchieta, na cidade do Rio, Lacerda era esperado nas imediações de seu prédio por um pistoleiro chamado Alcino, o qual fora contratado por Climério que era da guarda pessoal de proteção do Presidente e esta era chefiada por Gregório Fortunato, leal empregado de Vargas há mais de 15 anos e por sua vez, compadre de Climério.

No atentado a Lacerda, este saíra vivo, mas ferido (ao que parece por si próprio), enquanto o pistoleiro Alcino alvejara o Major Martim Vaz que tentara deter o assassino. A morte de Vaz, potencializada, pela postura firme e objetiva de Lacerda, de desde o começo acusar Getúlio fizeram do caso, a sensação nacional. Os discursos de Lacerda no rádio e TV, bem como a

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