Gestão por processo

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A Semente que Semeais Outro Colhe
Durante o período da Revolução Industrial, a produção de algodão, ferro e carvão multiplicou-se por dez. O volume de vendas e o lucro dos proprietários alcançaram patamares altíssimos.
Os benefícios gerados por esta expansão somente beneficiava os proprietários dos meios de produção. Era uma situação contraditória, pois pela lei natural das coisas, um comércio ativo e prospero proporciona uma melhora na situação da classe trabalhadora. No entanto, a situação vivida nesta época era diametralmente oposta, pois causava a miséria e a degradação da classe trabalhadora.
As condições sub-humanas a que eram submetidos os trabalhadores – horário de trabalho exagerado, condições péssimas de trabalho, residências miseráveis – conflitavam terrivelmente com aquela vivida pelos proprietários, que apesar de nunca terem trabalhado viviam como reis em seus palácios.
Diante desta realidade tão discrepante, a Inglaterra parecia duas nações totalmente diferentes em uma só. As diferenças eram perfeitamente visíveis – ignoravam o hábito, as idéias e os sentimentos uma da outra, as condições de alimentação e de habitação eram totalmente diferentes. Embora vivessem sob um mesmo regime, as leis praticadas pareciam ser diferentes.
Esta situação agravou-se ainda mais quando da chegada das máquinas e do sistema fabril. O tecelão, até então o dono do seu próprio negócio e produzindo o necessário para uma vida decente, via-se agora numa competição desleal com a máquina, o que fatalmente o levaria a um estado de penúria e miséria. Diante desta nova ordem, restava apenas a busca de trabalho, exatamente no meio que lhe tirou a liberdade de produzir com seus próprios meios e gerar o seu próprio sustento – a fábrica.
É neste ambiente que observa-se a ganância dos proprietários de fábrica quando: impõem ao trabalhador uma longa jornada de trabalho com o objetivo de usufruir ao máximo a capacidade produtiva da máquina, antes de se tornar obsoletas;

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