Gestão Inovadora com Olhar nas Relações Interpessoais
Tendo em vista a generalização do uso e aplicações de novas tecnologias, a compreensão de que o trabalho é algo que vai além de conhecimentos técnicos, e que o mesmo envolve atitudes e habilidades comunicativas e comportamentais, hoje o crucial nas instituições é fazer diferente, é fundamental inovar. Para isso, faz-se necessária a estruturação de uma gestão dinâmica e renovada, promovendo uma cultura organizacional pautada em valores e atitudes inovadoras.
Na segunda metade dos anos 90, fomos marcados por mudanças da forma de organização e gestão das escolas, adotadas com base nas políticas educacionais como a Lei de diretrizes e bases de 1996. O modelo descentralizado de gestão da era da industrialização neoclássica começou a ser adotado pelas organizações públicas e privadas nos anos 80-90, após décadas de uma estrutura organizacional burocrática, caracterizada pelo formato piramidal e centralizador, com ênfase na departamentalização funcional e na centralização das decisões adotada na era da industrialização clássica.
Nas últimas décadas, os educadores e toda a sociedade vêm discutindo a questão da gestão escolar e sua contribuição na melhoria da qualidade do ensino oferecido pelas escolas e acredita-se que um dos pilares para esta melhoria é a gestão democrática.
Na própria LDB 9394/96, no seu Art.3º e 14º normatiza e oficializa a prática de uma gestão democrática no ensino público:
Art. 3ª O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
VIII- Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino.
Art.14- Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I. Participação dos profissionais da