Gestão Empresarial

A complexidade do mundo organizacional moderno tem modificado dimensões clássicas de gestão e substituído formas antes rígidas e precisas por formas ambíguas e flexíveis. Fronteiras organizacionais, estrutura, especialização ou até mesmo hierarquia adquirem características de flexibilidade até há pouco desconhecidas ou não praticadas, com isso a visão ordenada e tradicional de gerência fazia crer que o dirigente era ou deveria ser um decisor racional, um planejador sistemático e um coordenador e supervisor eficiente das atividades organizacionais. Entretanto, pesquisas sobre a função gerencial, mesmo nas grandes organizações consideradas eficientes têm revelado que o lugar comum da gerência é exatamente o contrário. O mundo moderno exige dos dirigentes uma grande capacidade de negociação entre interesses e demandas múltiplas e de integração de fatores organizacionais cada dia mais ambíguos e diversos, assim fazendo esses profissionais exercerem uma função tensa e estafante, que vivem pressionados por adotar ações de curto prazo na busca de seu trabalho que só podem ser avaliados em longo prazo. A gerência é a arte de pensar, de decidir e de agir; é a arte de fazer acontecer, de obter resultado. Resultados esses que podem ser definidos, previstos, analisados e avaliados, mas que têm de ser alcançado através de pessoas e num interação constante, e como as organizações são diferentes, para cada uma dessas exige - se novos aprendizados, com isso a visão mais comum e pragmática da gerência contemporânea é de que ela é a menos planejavel e suscetível de trato racional do que se pensava anteriormente. Espera-se que os dirigentes adquiram a capacidade de tratar o comportamento administrativo não só nos seus aspectos formais ou do ponto de vista do contexto social e político, mas também nos seus aspectos de motivação individual e condições do trabalho, que envolva quatro dimensões básicas do aprendizado gerencial: a