Gestão de Estratégias

Caminhos para o administrador consciente do significado político de sua ação:
Inserido em um contexto socio-econômico de desigualdades, repleto de oligarquias que comandam grupos de acordo com interesses próprios, o administrador consciente do seu papel político, engajado no desenvolvimento da sociedade em que está, teria dois caminhos para atingir a melhora do sistema.
Um caminho seria uma mudança radical na estrutura social, de forma que todo o sistema fosse reconstruído do zero, quem sabe até com uma mudança de sistema econômico, onde os interesses individuais não interferissem tanto na situação do conjunto social. É claro que, de modo algum, isso seria um acontecimento iminente, pois ao longo da história, essas mudanças radicais ocorreram em consequência de alguma grande problemática, como uma guerra ou ainda desastres naturais e industriais que desordenassem a população, e abrissem uma oportunidade de mudança no estilo de vida. De acordo com o autor, caberia ao administrador a definição dos meios para essa reestruturação, e a consequente decisão de perseguir o objetivo adequadamente.
O segundo caminho seria da busca por equilíbrio social de forma gradual, com transformações paulatinas e planejadas que saneassem as contradições sociais. O administrador traçaria um esquema de prioridades de mudança, estratégia de execução, de modo que partisse de uma estrutura básica já existente. Denominado pelo JUR de reformismo, esse caminho encontra dificuldades de execução por ter problemas na base de formação do planejamento que o administrador deveria solucionar. Alguns questionamentos são feitos para que se analise os problemas em busca de solução, sendo o primeiro a definição de prioridades. Para que a transformação seja iniciada, é preciso saber o que consertar primeiro, o que demanda do administrador um planejamento global e extensivo, que consiga driblar as áreas de influência por interesse a fim de não desvirtuar do objetivo global. Também complicador, a falta