Gestão de cursos a distância

Os paradigmas dos processos de gestão do Ensino a Distância se interligam com as tendências atuais desta modalidade de ensino. Estudos atuais apontam que, hoje o Brasil forma mais professores para a Educação Infantil e para o primeiro segmento do Ensino Fundamental através da EAD do que por meio da Educação Presencial.
O ineditismo desses números traz consigo algumas inquietações: Como alinhar as Políticas Públicas com as novas demandas da sociedade? Que modelos de Gestão adotar? Como manter a equipe motivada e ultrapassar os entraves de comunicação?
Os processos de formação em EAD, antes restritos a cursos de graduação, pós-graduação e formação continuada, também abrangerão o Ensino Médio por meio das novas medidas adotadas nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. A nova configuração do Ensino Médio permite que os estabelecimentos de ensino possam oferecer 20% da carga horária por meio da EAD. Segundo Teatini, no Brasil, a Educação a Distância se impõe como necessidade – considerando os aspectos territoriais e socioeconômicos.
Sob o ponto de vista cronológico, estamos 40 anos atrasados em termos de ações desencadeadas pelo o Estado para o Ensino a Distância, de acordo com as palavras do diretor de Ensino a Distância da Capes. No campo das Políticas Públicas, o grande desafio da EAD está na supervisão das Instituições, processo recente, uma vez que até 2008 o Ministério da Educação se concentrou no credenciamento e autorização dos cursos, segundo dados da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres).
O acompanhamento das Instituições de Ensino Superior permite vislumbrar os paradigmas de Gestões Acadêmicas existentes e sua aplicabilidade. Considerando que processos de gestão podem ser classificados como verticais e horizontais. A gestão das instituições de ensino superior se fundamenta em três dimensões:
• Organização por campos do saber visando à racionalização das atividades de pesquisa, extensão e avaliações internas e