Gestão ambiental nas cidades

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA
COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO AMBIENTAL NAS CIDADES PROF.NASCIMENTO JÚNIOR
MIKAELY BELO DOS SANTOS

FICHAMENTO: PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA

“Gestão e planejamento são complementares, assim, planejamento é pensar em ações para o amanhã e gestão é o próprio fazer imediato daquilo que o planejamento delineou, na dimensão do tempo presente e dos recursos disponíveis.” Fica claro que, na maioria das cidades, não é feito um prévio planejamento ou pelo menos não adequadamente. O planejamento apresenta uma importância fundamental, uma vez que rege os objetivos para serem seguidos pela gestão pública, evidenciando que a falta de parceria entre esses dois processos leva a um crescimento desordenado, trazendo amplas consequências para a vida da cidade.

“A integração entre planejamento, legislação e gestão é algo considerado utópico.” Além do planejamento e da gestão é necessário uma legislação séria e rigorosa para administrar de forma ordenada a cidade. No entanto, a integração entre os três processos é considerado ilusório devido a complexidade de seu entrosamento. Para obter um controle nos gastos públicos foi criado o Estatuto da cidade pela Lei Federal n°10257/2001, na qual é destacada dois instrumentos: o plano diretor, como forma de planejamento e a gestão democrática da cidade, como forma de gestão, que deveriam andar juntos, mas devido a deficitária base jurídico-urbanística não é a realidade que encontramos na maior parte dos municípios brasileiros.

“No processo de planejamento convencional são adotados alguns comportamentos que segrega o desenvolvimento sustentável da cidade.” No planejamento convencional a cidade é planejada de forma a estabelecer parâmetros urbanísticos e os padrões de infraestrutura, ou seja, mantém-se uma preocupação voltada para a forma da cidade e não para os aspectos relacionados ao ambiente