Gestalt

Como o campo ocasiona o comportamento dos corpos, tem sido objeto de estudo até hoje de estudiosos da física. A noção do conceito de campo da física tem grande importância quando aplicada a psicoterapia.
Já está bem claro que o comportamento deve ser explicado através do meio comportamental, onde faz parte o campo geográfico, o organismo e também a relação que existe entre esses. Porém apesar da psicologia da Gestalt afirmar que o meio comportamental explica o comportamento, ainda acredita-se que este meio comportamental não coincide com todo o campo comportamental. É necessário que o meio comportamental esteja cheio de força, pois como já se sabe não há mudança de comportamento sem força.
Sempre estamos em um duplo universo, sendo um homogêneo que é muito mais difícil de acontecer do que o segundo que é o heterogêneo, pois devido à ação somos levamos aos campos heterogêneos, esses campos possuem linhas de força com mudança de potencial. Através disso podemos entender o campo psicoterapêutico, pois nesse campo possuímos tudo que é preciso para compreender as mudanças comportamentais. Podemos entender então que em psicoterapia existem dois campos, sendo esses o cliente e o psicoterapeuta, pois existe certa homogeneidade entre o ego do psicoterapeuta e do seu cliente.
Acontece de o cliente dizer algo diferente, novo com uma força exclusiva alguma figura torna-se diferente neste campo (fundo opaco), e no mesmo instante tudo muda. Apesar de o psicoterapeuta continuar ligado ao campo geográfico sendo o cliente nesse momento de um jeito confuso, percebe algo claro neste campo. Assim toda a realidade do momento terapêutico passa a centralizar naquela zona de tensão e força, sendo o novo tema.
É importante também ressaltar que o meio comportamental tem coisas e lacunas, e nos somos geralmente puxados para as primeiras e não para as segundas, pois somos atraídos pelas coisas ressaltadas. O meio comportamental não é suficiente para explicar o comportamento, sendo assim