Gerações

GERAÇÃO BABY BOOMERS: "Minha missão nesta vida é trabalhar". Valorizam o status e a ascensão profissional dentro da empresa à qual são leais. Alguns sentem dificuldade de quebrar os antigos paradigmas e desenvolver flexibilidade para soluções de problemas. Nascidos pouco tempo após a Segunda Guerra Mundial, foram os jovens dos anos 60. Queriam mudar os costumes tradicionais da geração anterior. Podem aprender com a geração Y que a tecnologia pode ser uma ferramenta muito útil no dia a dia.

GERAÇÃO X: "Trabalho para pagar minhas contas". Querem ganhar dinheiro, mas começam a pensar em viver melhor e com mais qualidade de vida. São leais às pessoas e à carreira, não à empresa, porque chegaram ao mercado no auge do chamado downsizing corporativo — então, a percepção de que pessoas leais a corporações perderam emprego estimulou a tendência a desenvolverem habilidades para melhorar a empregabilidade. Foram os jovens de fins dos anos 70 e anos 80 — a chamada geração Coca-Cola, cantada por Renato Russo. Já nasceram em meio a um mundo bipolar, dividido entre países capitalistas e socialistas. A geração X conviveu com estagnação econômica, muita incerteza e grandes mudanças no mundo. Boa parte da geração é individualista, irreverente, autoconfiante, com clara percepção dos direitos e capacidades e tem facilidade para lidar com tecnologia.

GERAÇÃO Y: "Trabalho para satisfazer meus desejos de consumo". Têm boa autoestima, são questionadores e reivindicam seus direitos — às vezes sem perceber os direitos dos demais —, e têm dificuldades para lidar com figuras de autoridade. Acostumados às facilidades do universo de informações a um simples toque do mouse, são imediatistas e impacientes, mas curiosos, criativos e proativos. Estão no auge dos 20 anos. Nascidos com a tecnologia, estão começando a entrar no mercado de trabalho. Cultivam valores de bem-estar coletivo, como sustentabilidade e transparência política, mas consideram os direitos individuais fundamentais. Podem