Geral
Nos indivíduos normais o organismo transforma um aminoácido chamado tirosina na substância conhecida por melanina. A melanina se distribui por todo o corpo, dando cor e proteção à pele, cabelos e à íris dos olhos. Quando o corpo é incapaz de produzir esta substância, ou de distribuí-la por todo o corpo, ocorre o albinismo.
O albinismo completo se apresenta quando a carência da substância corante se percebe na pele, no cabelo e nos olhos, sendo conhecido como albinismo oculo-cutâneo ou tiroxinase-negativo. Estes indivíduos apresentam a pele e os pêlos de cores branca, e os olhos de tom rosado. Sofrem de transtornos visuais, fotofobia (intolerância à luz), movimento involuntário dos olhos (nistagmus) ou estrabismo e, em casos mais severos, podem chegar à cegueira. A exposição ao sol não produz o bronzeamento, além de causar queimaduras de graus variados.
No albinismo ocular, uma versão menos severa deste transtorno, apenas os olhos são afetados. Nesta variedade do albinismo a cor da íris pode variar de azul a verde e, em alguns casos, castanho-claro - e cuja detecção se dá mediante exame médico.
Os albinos sofrem conseqüências devido a falta de proteção contra a luz solar especialmente na pele e nos olhos. Assim muitos preferem a noite para desenvolvimento de suas atividades, daí o nome “filhos da lua”. Muitos pacientes albinos sofrem dificuldades de adaptação social e emocional.
O objetivo do tratamento é o alívio dos sintomas e prevenção de problemas. A pele e os olhos devem ser protegidos dos raios solares. O uso de óculos de sol (com proteção para os raios UV) pode aliviar a fotofobia e prevenir a cegueira, enquanto o uso de protetores solares e a cobertura completa da pele por roupas