GEM Angola
Os estudos sobre o empreendedorismo no país Angola apontam que o país instituiu no cerne de sua política esta atividade. Apesar de ser um país com alta produção petrolífera, proliferam outros setores na economia.
A falta de infraestrutura continua a ser um desafio no surgimento de novas empresas (start-ups), porém o governo acredita que fomentar estas atividades pode ser um diferencial no crescimento econômico do país.
As altas taxas de desemprego são entraves que reforçam a política de fomentar estas atividades. O Banco de Fomento da Angola é um dos principais instrumentos creditícios aptos a realizar e efetivar este tipo de política publica.
Visa o governo a criar micro, pequenas e médias empresas com foco do auto-emprego, a fim de minimizar as altas taxas de desemprego e proporcionar, no futuro que estas atividades empresariais, oriundas do empreendedorismo, possam gerar outros postos de trabalho, a fim de maximizar a ocupação da população economicamente ativa.
Para efetivar é necessário: apoio financeiro; políticas governamentais; programas de governo; educação e formação; transferência de tecnologia; infraestrutura, comércio e serviços; abertura do mercado; normatização.
Os estudos realizados até o momento indicam a necessidade de ampliação da cultura angolana sobre o empreendedorismo.
Angola passou a ser pesquisada pelo Global Entreprenurship Monitor (GEM) a partir de 2008, ao contrário do Brasil que há décadas vem sendo pesquisado pelo referido instituto.
A técnica de levantamento de dados é a mesma utilizada no Brasil, o que permite maior fidedignidade na comparação dos dados apresentados. No GEM é analisado um conjunto de dimensões relevantes neste domínio, designadamente a avaliação dos indivíduos face à existência ou não de boas oportunidades para abrir um negócio, a forma, mais ou menos inibidora, como encaram a possibilidade de insucesso, as percepções face às suas próprias competências, conhecimentos e experiência